quarta-feira, agosto 23, 2006

Porque é que as coisas falham tanto em Portugal?

Hoje não venho fazer criticas, em vez disso venho vos fazer uma pergunta e contar uma estória real, que pode ser muito bem a resposta à pergunta, então aqui vai:

Pergunta – Porque é que as coisas falham tanto em Portugal?

Estória – No verão de 2005 um docente do Instituto Politécnico de Beja, da área de Calculo Numérico, deslocou-se à Finlândia para efectuar um curso de duas semanas. Neste curso estavam outros docentes dos mais variados países (Espanha, Grécia, Alemanha, etc.), a determinada altura a organização pediu que os participantes se agrupassem em dois grupos, sendo que os participantes latinos formariam um grupo e os não latinos outro. Foi pedido que realizassem um programa específico de computador, o tempo dado para a construção do programa era de uma semana.
Ao fim do primeiro dia já o grupo dos latinos estava “agarrado” aos computadores a programar, o grupo dos nórdicos ainda não tinham sequer terminado as conversas e os rascunhos em papel. Ao quinto dia andavam os latinos a tentar resolver uma série de problemas que o programa tinha, foi neste dia que os nórdicos terminaram a fase de estudo para iniciarem a construção do programa. Ao sexto dia os latinos continuavam a tentar resolver problemas e os nórdicos começaram a construir o programa no computador. Finalmente ao sétimo dia os nórdicos entregaram o programa sem problema nenhum e fazer tudo o que era pedido, o programa dos latinos não foi entregue porque nunca chegou a funcionar!

Volto a dizer que esta estória é real, dá que pensar não é?

2 comentários:

Maria Papoila disse...

Li o teu post e tive uma reminiscência bíblica! Deus terminou a criação dos céus e da terra em sete dias e esses energúmenos não conseguem acabar um programa de computador em condições. Enfim, isto só prova que milagres não existem! Devíamos ser contaminados com um pouco dessa eficácia nórdica...mas não há meio nem maneira!

;-) disse...

Quem seria, devo conhecer!
Pois é Portugal é o país dos projectos em cima do joelho, depois dá o país que temos.