quarta-feira, agosto 23, 2006

Porque é que as coisas falham tanto em Portugal?

Hoje não venho fazer criticas, em vez disso venho vos fazer uma pergunta e contar uma estória real, que pode ser muito bem a resposta à pergunta, então aqui vai:

Pergunta – Porque é que as coisas falham tanto em Portugal?

Estória – No verão de 2005 um docente do Instituto Politécnico de Beja, da área de Calculo Numérico, deslocou-se à Finlândia para efectuar um curso de duas semanas. Neste curso estavam outros docentes dos mais variados países (Espanha, Grécia, Alemanha, etc.), a determinada altura a organização pediu que os participantes se agrupassem em dois grupos, sendo que os participantes latinos formariam um grupo e os não latinos outro. Foi pedido que realizassem um programa específico de computador, o tempo dado para a construção do programa era de uma semana.
Ao fim do primeiro dia já o grupo dos latinos estava “agarrado” aos computadores a programar, o grupo dos nórdicos ainda não tinham sequer terminado as conversas e os rascunhos em papel. Ao quinto dia andavam os latinos a tentar resolver uma série de problemas que o programa tinha, foi neste dia que os nórdicos terminaram a fase de estudo para iniciarem a construção do programa. Ao sexto dia os latinos continuavam a tentar resolver problemas e os nórdicos começaram a construir o programa no computador. Finalmente ao sétimo dia os nórdicos entregaram o programa sem problema nenhum e fazer tudo o que era pedido, o programa dos latinos não foi entregue porque nunca chegou a funcionar!

Volto a dizer que esta estória é real, dá que pensar não é?

A importância de um pai

Se há coisas que me chocam, esta é uma delas. Ora descubra a diferença.
Está previsto no número 1 do artigo 35º do Código do Trabalho publicado em anexo à Lei nº 99/2003 de 27-8 que “a trabalhadora tem direito a uma licença por maternidade de cento e vinte dias consecutivos”, estando previsto no número 1 do artigo 36º do mesmo diploma que “o pai tem direito a uma licença por paternidade de cinco dias úteis”.
Consegue ver a diferença?O pai não é tão importante quanto a mãe?

terça-feira, agosto 22, 2006

Lei da Paridade - Santa Margarida da Serra

A Lei da Paridade foi publicada ontem, através da Lei Orgânica nº 3/2006 de 21 de Agosto, e estabelece que as listas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as Autarquias Locais são compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33,3% de cada um dos sexos, de modo a promover a paridade entre homens e mulheres, não podendo, as listas plurinominais, conter mais de dois candidatos do mesmo sexo colocados, consecutivamente, na ordenação da lista.
Depois de ler atentamente a referida Lei, constato que a Freguesia de Santa Margarida da Serra está “isenta” de cumprir a Lei da Paridade, pelo seguinte:
― Paridade é: a representação mínima de 33,3% de cada um dos sexos nas listas referidas, exceptuando-se desta obrigatoriedade as listas para os órgãos dos Municípios com 7.500 ou menos eleitores, assim como as listas para os órgãos das Freguesias com 750 ou menos eleitores, da qual faz parte a Freguesia de Santa Margarida da Serra.
Concluindo e resumindo... Estarão os partidos, coligações ou grupos de eleitores isentos de promover a paridade em Santa Margarida da Serra aquando da elaboração de listas? A meu ver, NUNCA!! Aliás, o facto de haver uma excepção, não quer dizer que se descure a paridade, nem tão pouco que não se tente, a todo o custo, promovê-la!

domingo, agosto 20, 2006

Rentrées politícas, ou mais do mesmo?

Estava eu hoje a ver o jornal da tarde num dos nossos canais de televisão, quando, para meu espanto é exibida uma reportagem de uma festa que eu julgava extinta, a festa do Pontal (Algarve). Esta festa marcou durante muitos anos a rentrée politica (após o período de férias de verão) para o PSD. Esta festa é agora uma sombra do que já foi, mostrando ela algum do desnorte que paira no PSD nacional, chegando ao cumulo de servir, tanto para criticar o governo, como para criticar alguns dos dirigentes nacionais do próprio PSD, nestes inclui-se o próprio líder do PSD, que diga-se, não esteve presente na mesma. Estes acontecimentos deveriam na minha opinião servir para os partidos mostrarem ao país algumas das suas ideias para o novo ano político que está a começar, mas ao contrario, servem apenas para tecer criticas, e mais criticas…..
Quando é que estes senhores vão perceber que todos nós estamos fartos desta maneira de fazer politica? Se calhar nunca! E porquê?
A esta pergunta não vou responder, irei deixar ao vosso critério a resposta.
Daqui a uns dias virá o avante e a festa do PS, veremos o que estas nos reservam …
Mas daqui a menos dias temos a nossa Feira de Agosto a começar, com as suas tasquinhas, o artesanato, os divertimentos, os concertos, etc. Sendo esta uma das maiores feiras do sul do país, não deveriam os políticos da nossa praça aproveita-la para marcar a sua rentrée politica? Eu pessoalmente acho que sim, mas o que sistematicamente vemos ano após ano na feira, são stands tristonhos, sem o anúncio de um único projecto para Grândola ou para o Concelho, apenas expondo bandeiras e slogans, muito para lá do estafado. Enfim como não poderia deixar de ser as estruturas locais reflectem as estruturas nacionais dos partidos.
Tenhamos paciência para aguentar esta estafada e esgotada forma de fazer politica!

sábado, agosto 19, 2006

Deu-lhe uma branca?

Gostava ainda de ouvir a opinião das pessoas que se limitam a transcrever notícias e comentários de outros. Vamos voltar a bater na mesma tecla! Será que é assim tão importante para todos nós utilizar os caracteres que lhe foram concedidos para dizer aquilo que já foi dito? Parece-me que quem lhe deu essa oportunidade, não quis, com certeza, que tudo ficasse na mesma, quis, com certeza, que se mudasse. Se calhar faltam-lhe ideias! Ou será que lhe deu uma branca? Ponha o capacete se lhe servir… os destroços podem cair!

sexta-feira, agosto 18, 2006

Lei da Paridade

Com a promulgação da Lei da Paridade, foi lançada mais uma pedra para a construção de uma sociedade cada vez mais participativa e assente na igualdade de oportunidades, através do equilíbrio no acesso de Mulheres e Homens a cargos políticos.
Agora, todos os partidos terão que incluir nas listas eleitorais uma quota mínima de 33,3% de Mulheres e de Homens, princípio que o Partido Socialista já vinha seguindo internamente.
Foi dado mais um passo, de muitos que ainda estão por dar, convicta que irão ser dados, porque as sociedades são feitas de Mulheres e de Homens, as políticas são feitas para as Mulheres e para os Homens, e por isso deverão ser feitas por Mulheres e por Homens!

quinta-feira, agosto 17, 2006

Serão os Ecos realmente de Grândola?!

Neste meu primeiro post, neste renascido blogar a direito, venho-vos falar de assunto que já há algum tempo discuto no meu círculo de familiares e amigos.
Sou assinante do Ecos de Grândola desde pouco tempo depois da sua fundação e, há algo no seu conteúdo informativo, que cada vez mais me vai aborrecendo, passo a explicar; O Ecos de Grândola, que se auto intitula um “mensário informativo em prol dos interesses do concelho” tem, na minha opinião, cada vez menos informação do concelho, ou seja, e agora coloco-vos eu a seguinte questão: Será necessário que o conteúdo de um jornal local com publicação mensal tenha, tanta estória, tanta história, tantas colunas com assuntos e politiquices nacionais?
Na minha modesta opinião não! Penso eu, que quem assina ou compra o Ecos mensalmente não procura tanta informação histórica, tantas estórias, tanta poesia, tantos assuntos de âmbito nacional mas, penso eu, procura informações de Grândola e do seu concelho. Ainda na minha modesta opinião, penso que um pouco de história do concelho, uma ou outra estória e um pouco de cultura através de colunas que falem de livros, cinema ou outro assunto cultural serão sempre bem vindas, mas notícias do concelho serão também muito bem vindas e, acho muito salutar que se fale da Musica Velha e das suas iniciativas, acho muito positivo que se dedique algum espaço ao desporto, embora se fale apenas de um dos clubes do concelho e os outros? E as outras instituições, colectividades e grupos do concelho?
Nem os colunistas que normalmente falam de assuntos políticos se escapam desta tendência, quer seja nos espaços dedicados ás comissões politicas concelhias, quer seja nos espaços dedicados a outros colunistas. Os assuntos políticos de âmbito nacional já são por demais falados e noticiados nos órgãos de comunicação nacionais (rádios, televisão e jornais), para quê voltar a falar deles no Ecos? Porque não se fala da política da nossa praça? Porque não se fala dos projectos políticos das comissões politicas concelhias? Porque não se fala dos problemas que assolam o nosso concelho? Sinceramente não sei e não percebo!
No entanto não quero terminar sem antes deixar uma palavra em honra de um nosso saudoso amigo, que tanto fez nesta nossa terra e, que já com idade avançada, mas que graças a sua interminável energia conseguiu criar o único jornal de local de Grândola, o nosso amigo Fataca.
Que se melhore o Ecos em sua honra!

terça-feira, agosto 15, 2006

Bricolage

Parece ridículo querer estupidificar os outros através de uma mísera fotocópia, fazendo parecer que se enviou por e-mail um artigo para um jornal da terra, quando quem percebe minimamente de bricolage sabe que tudo é possível. No mínimo, as pessoas merecem respeito e não precisam de explicações e pedidos de desculpas, porque está à vista que quem não tem rabos de palha não precisa de se justificar. Não houve coragem para admitir!! Ponha o capacete se lhe servir…. os destroços podem cair!!

Feira

Vem aí a feira. Petiscos, tasquinhas, concertos, barulho, pó, frangos assados, imperiais, tourada, carrocéis, tendas, ginginhas.... até já ouvi dizer que na noite de 27 de Agosto (Sábado), às 00H30, se vai poder ver o Planeta Marte do tamanho da Lua, ou seja, na noite de Sábado de feira vão aparecer duas luas no céu. Ou será que há quem vá ver mais??? No dia 28 de Agosto ponha o capacete se lhe servir... os destroços podem cair!!

Voltar à carga

O blogar a direito esteve desactualizado durante muito tempo,... pelo que houve necessidade de ser limpo e arrumado, por forma a não perder de vista o propósito para o qual foi criado.
Agora, em tempo de férias, poderá vir a voltar à carga.
Por isso, ponham os capacetes... podem chover destroços!