sexta-feira, agosto 18, 2006

Lei da Paridade

Com a promulgação da Lei da Paridade, foi lançada mais uma pedra para a construção de uma sociedade cada vez mais participativa e assente na igualdade de oportunidades, através do equilíbrio no acesso de Mulheres e Homens a cargos políticos.
Agora, todos os partidos terão que incluir nas listas eleitorais uma quota mínima de 33,3% de Mulheres e de Homens, princípio que o Partido Socialista já vinha seguindo internamente.
Foi dado mais um passo, de muitos que ainda estão por dar, convicta que irão ser dados, porque as sociedades são feitas de Mulheres e de Homens, as políticas são feitas para as Mulheres e para os Homens, e por isso deverão ser feitas por Mulheres e por Homens!

2 comentários:

Maria Papoila disse...

Foi um parto dífícil, mas deu-se! Quando se fala na Lei da Paridade, muitos sectores da nossa sociedade têm uma certa tendência em falar de "emancipação da mulher". Esta expressão parece transportar-nos no tempo. Afinal, aqui há umas décadas é que houve necessidade de fazer deste conceito uma bandeira. E até se queimaram soutiens por causa disso! Mas hoje em dia, a engrenagem é outra, não havendo já necessidade de utilizar esta nomenclatura. A emancipação fez sentido quando nós, mulheres, decidimos sair do fogão para começar a trabalhar ao lado dos homens. Hoje em dia, ninguém nos coibe de nada! Se a quota de mulheres na política terá que ser de 33,3%, noutros sectores será com certeza maior.Hoje 33.3%, amanhã 50% ou mais! É só nós querermos!

cs disse...

Mesmo assim, o facto de começarmos a trabalhar ao lado dos homens, por si só não chega. Muito ainda há a fazer. Sabias que a nível mundial, em média, as mulheres ganham menos 30% que os homens, no mesmo emprego?