quinta-feira, novembro 30, 2006

Baz Luhrmann - Everybody's Free

Sem comentários!!!!

terça-feira, novembro 28, 2006

Lisboa

Tenho de me rir. Ao folhear o dicionário, saltou-me à vista a palavra Lisboa. Com a curiosidade aos saltos, pois Lisboa seria uma palavra que eu nunca me lembraria de procurar no dicionário, resolvi ler. O significado de Lisboa, é, nada mais nada menos que “s. f. variedade de alface”, e acaba por aqui.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Um caso para Poirot

Quem matou o ex-espião russo Alexander Litvinenko? Um verdadeiro enigma... Um caso para Hercule Poirot? Ele dava uma ajudinha às autoridades. Quase de certeza que dava.
Hercule Poirot, o brilhante e excêntrico mestre dos enigmas, analisaria cada facto:
- Morreu a semana passada por envenenamento de Polónio 210 num hospital de Londres.
- Vestígios do veneno foram descobertos em casa do ex-agente, no hospital onde esteve internado, no restaurante e no hotel onde esteve no dia em que não se começou a sentir bem (1 de Novembro), em vários locais de Londres, incluindo em dois escritórios dessa cidade.
- Diz o site do jornal Correio da Manhã que "A 1 de Novembro, quando adoeceu repentinamente, Litvinenko esteve nestes dois locais públicos em diferentes encontros com dois compatriotas, um dos quais é um ex-agente do KGB (antigo serviço de espionagem soviético) e com o professor italiano Mario Scaramella, fonte de bons contactos no mundo da espionagem. Aparentemente, Scaramella teria fornecido ao ex-espião nomes de pessoas que poderiam estar envolvidas no assassínio da jornalista russa Anna Politkovskaya, opositora do Kremlin, crime que estava a ser investigado por Litvinenko."
- Há quem diga que não se deve pôr a carroça à frente dos bois e acusar os serviços secretos russos, e David Davis, do partido Conservador, diz que se se provar haver interferência dos serviços secretos russos neste caso, "isso terá enormes implicações para as relações entre o Reino Unido e a Rússia".
- Antes de morrer, o ex-espião russo Alexander Litvinenko, escreveu uma cartinha na qual acusou Vladimir Putin de envolvimento na sua morte.
Sem dúvida, um caso para Hercule Poirot!

sexta-feira, novembro 24, 2006

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

Amanhã, dia 25 de Novembro, é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Até nem era para escrever nada sobre isto, porque me parece que estou sempre a dizer a mesma coisa, mas acabei por o fazer, por ter entrado na internet e a notícia que está neste momento em destaque na página principal do sapo é a seguinte: "Violência Doméstica: 37 mulheres mortas em Portugal num ano".

terça-feira, novembro 21, 2006

30 anos de militância do PS

No próximo dia 24 de Novembro, vai realizar-se em Grândola um jantar organizado pela Comissão Política, que servirá para homenagear todos os militantes inscritos pela secção de Grândola com mais de 30 anos de militância no PS, no qual lhes irá ser atribuída uma placa comemorativa de reconhecimento pela sua militância. Será que no ano 2031 também irei receber uma?
De qualquer forma, dia 24 lá estarei,... atenta!

sábado, novembro 18, 2006

Hoje recebi flores

Recebi este texto por e-mail e não resisti a publicá-lo.
" Hoje recebi flores!...
Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial;
Tivemos mais uma discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade.
Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele me enviou flores hoje.
E não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial.
Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me.
Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não é real.
Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados.
Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje.
E não é São Valentim ou nenhum outro dia especial.
Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me.
Nem a maquiagem ou as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez.
Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que se apercebessem.
Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje.
E não era dia da mãe ou nenhum outro dia.
Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior.
Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer?
Como poderia eu sozinha manter os meus filhos?
O que acontecerá se faltar o dinheiro?
Tenho tanto medo dele!
Mas dependo tanto dele que tenho medo de o deixar.
Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje.
Hoje é um dia muito especial: É o dia do meu funeral.
Ontem finalmente conseguiu matar-me.
Bateu-me até eu morrer.
Se ao menos tivesse tido a coragem e a força para o deixar...
Se tivesse pedido ajuda... Hoje não teria recebido flores!

Por uma vida sem violência!!! Partilhem essa mensagem para criar consciência.."

quinta-feira, novembro 16, 2006

Sr. Professor!... ups, desculpe... José!

Depois de tanto ter ouvido falar da personalidade que foi entrevistada por Judite de Sousa no passado dia 9 de Novembro, na RTP1, e que não tive oportunidade de ver em directo, decidi ir consultar o site da RTP em busca da entrevista perdida, e lá estava ela nos arquivos da Grande Entrevista, prontinha a ver, basta um click em http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/gde_entrevista/.
O entrevistado foi José Pinto dos Santos, um dos maiores mestres de gestão de empresas, português, professor na maior escola de gestão do mundo, a INSEAD em Paris.
E realmente fiquei deliciada com as coisas que o professor disse…. o professor não,… o José. O José contou-nos, entre outras coisas, que:
- Os estrangeiros consideram-nos um povo simpático, mais simpático que os nuestros hermanos, e que até gostam muito de cá estar, mas que somos muito desorganizados;
- Quando se fala em portugueses, os estrangeiros conhecem o Eusébio, o Figo e o Mourinho;
- Enquanto povo, achamos que somos o que fazemos, e o que fazemos é o que nós somos, ou seja, o meu trabalho sou eu. E quando se diz a uma pessoa que fez algo mal, as pessoas acham verdadeiramente que nós as estamos a criticar a elas, ou seja, uma crítica ao que fazemos acaba por ser uma crítica a nós. Isto não é bom para a nossa vida profissional;
- É contra a permanência nos lugares durante muitos anos, e entende que o mundo seria muito melhor se os dirigentes empresariais não pudessem estar mais do que 10 anos no seu lugar, porque começamos a confundir-nos com o lugar, com a idade não ficamos mais aptos para desafios (muitas vezes ficamos menos), e acabamos por ocupar o lugar como se o lugar fizesse parte de nós, e como se nós tivéssemos raízes, que não temos;
- À pergunta, afinal qual é o problema de Portugal, responde que não temos problema nenhum e que somos óptimos. A nossa cultura não foi feita para as empresas e para os negócios, e os dirigentes têm de ter isso em conta. Nós temos de viver de um modo sensato, de relações afectuosas, e a nossa área de negócio será a que envolver pessoas, e será virada para os serviços;
- Como atributos para se ser um bom dirigente, acha que se deve conhecer as pessoas, conhecer a história, conhecer a realidade, conhecer o mundo e é preciso saber aquilo que se faz, porque a gestão não é uma questão se senso comum;
- Acha que as nossas universidades funcionam muito bem, no ensino, e o que falha é não vermos o que se passa lá fora, e que não devemos fazer coisas que outros sabem fazer e que podem fazer melhor que nós;
- Nós portugueses, somos muito dedicados ao que fazemos, porque o trabalho e nós somos a mesma coisa, mas depois o trabalho é mal feito, as reuniões não começam a horas, etc. Porquê? Porque não somos bem dirigidos;
- Acha que as novas contratações das empresas devem passar por recrutar pessoas das áreas das humanidades, antropólogos, filósofos, porque dentro das empresas deve haver alguém capaz de perceber as pessoas, como pessoas;
- Na era do conhecimento, do saber, não é o valor que se escreve e o que se ensina nas universidades o verdadeiro saber. É o saber que nós temos cá dentro, e que se ganha com o tempo e com a experiência, é um saber importantíssimo, que é privado e que tem muito valor. E nas empresas, há saber que não está nas pessoas, está no ar;
Que grande lição, senhor Professor…. Desculpe… José.

quarta-feira, novembro 15, 2006

A invasão dos Lopes

Volta e meia ocorre-me esta ideia: mas porque é que eu não escrevo um livro também? Somos uma sociedade de poetas, lá isso é verdade… ele é Fátima Lopes, ele é Santana Lopes, ele é Lopes da Silva, porque não uma Carla Silva? Hã? Que me dizem? À pois, não acaba em Lopes. Nunca poderia ser um best-seller.
Ainda não li nem um nem outro, mas “como não há coincidências”, um fala de “Amar depois de amar-te” e o outro deve falar de “Lixar-te depois de me teres lixado”, ou “A vingança dos Lopes enraivecidos”, ou… “Sei Lá”...:)... sabe-se lá.
Mas agora fora de brincadeiras, se calhar até o vou ler. Só para saber que teoria da conspiração é que foi formulada!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Tróia



Tróia… quem a viu e quem a vê! E hei-de estar cá para a ver, se Deus quiser.

domingo, novembro 12, 2006

Congresso do PS

Realizou-se neste fim de semana o Congresso do PS em Santarém, ao qual e com muita pena minha não pude assistir ao vivo e a cores. Também é necessário conciliar a vida familiar e a política, e este fim de semana foi a vez da política ser sacrificada. Mas tenho seguido as notícias e congratulo-me por o Secretário Geral José Sócrates ter anunciado a posição oficial do PS relativamente ao referendo sobre o aborto, anunciando que “o referendo é para respeitar, ganhe o sim ou ganhe o não”, ou seja, que “a posição do PS só pode ser uma: só aprovaremos a lei se o sim tiver mais votos que o não”.
Agora digo eu: é preciso mobilizar, chamar as pessoas a ir votar e a pronunciarem-se directamente sobre a questão da despenalização do aborto, por ser uma matéria de relevante interesse nacional, na qual todos nós temos uma palavra a dizer.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Winds of change…., maybe, maybe not!


Tinha que colocar um post hoje no blogar a direito, sob pena de a minha parceira me esbofetear alarvemente (expressão de Nuno Markl) quando nos encontra-se-mos.
Ora assim sendo num dia como o de hoje, qual seria o melhor tema para eu divagar? Nem mais nem menos do que sobre as eleições nos EUA e, assim sendo aqui vai disto.
A administração do Sr. Bush (júnior), e o Partido Republicano foram alarvemente esbofeteados, ao ponto de terem perdido a maioria na câmara dos representantes e (no momento em que estou a escrever este post) estarem também a um voto de perderem a maioria no senado.
E agora pergunto eu: Será que os Democratas (vitoriosos no dia de hoje), ganharam por mérito próprio ou por demérito do Partido Republicano? Será que os republicanos mereciam perder e os democratas ganhar?
Estas duas perguntas têm uma única resposta, que é a seguinte: Os republicanos mereciam perder por tudo o que têm feito de mal (e.g. Iraque) e por tudo o que não se atreveram a fazer de bem. Os democratas também nada têm feito nos últimos tempos, reinando o desnorte no seu seio, alias a única coisa boa que indirectamente fizeram foi um documentário/filme chamado “Uma verdade incómoda” em que o antigo vice-presidente candidato a presidente vencido – Al Gore, é pseudo-protagonista. Assim sendo, a vitoria democrata foi um voto contra a administração Bush e não um voto de confiança no Partido Democrata.
Duas notas: A primeira era de esperar um pouco mais de um pais que é a maior potência do mundo e que se auto-intitula a polícia do mundo. Relembrando as ultimas administrações americanas tivemos um presidente que apenas se aguentou um mandato lembrado apenas pela guerra que iniciou (Bush sénior), seguido de um que até nem era mau mas pensava mais com a cabeça que tem abaixo do nível da cintura do que com a outra (Clinton) e finalmente (o actual) que fala com a boca cheia de favas e em cada frase de 10 palavras, cinco são iguais (Iraque).
Finalmente este resultado nem é mau para os republicanos, porque tem dois anos até as presidências para emendarem o que têm feito de mal e se calhar até é mau para os democratas porque ainda têm dois anos até as presidenciais e não devem saber muito bem o que fazer até lá.
Uma nota final e por sinal positiva, pela primeira vez na história uma mulher ficou á frente da câmara dos representantes. Boa sorte para ela, de certeza que vai precisar.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Que anedota!

Hoje a grande América é notícia. Mas atenção… como notícia de última hora, fala-se agora que Donald Rumsfeld se demitiu. Atenção: demitiu-se!!!!! Mas será que há quem acredite nisto? Demitiu-se ou fez-se uma pressãozinha para que o senhor se demitisse? Eu acredito que tenha sido isto que aconteceu. É que agora fala-se de Donald Rumsfeld e não se fala do Bush e da sua derrota. Desviaram-se atenções, acho eu, cá na minha opinião.

domingo, novembro 05, 2006

Os Grandes Portugueses

Já que se pôde votar até dia 31 de Outubro, eu votei. Estive em dúvida entre o Capitão Salgueiro Maia e D. Afonso Henriques, mas escolhi o Capitão Salgueiro Maia pelo notável contributo que deu a Portugal. No site da rtp (http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/grandesportugueses/index.php) pode ler-se que É um exemplo de valentia e grandeza na Revolução dos Cravos. Salgueiro Maia, soldado português, comandou as forças que avançaram sobre Lisboa no 25 de Abril de 1974. Pôs fim à ditadura militar e forçou a rendição de Marcello Caetano. Foi aclamado em apoteose. Salgueiro Maia impediu uma devastação desnecessária e deu aos Portugueses um novo amanhecer. Personifica o herói dos tempos modernos. “A tranquilidade, coragem e serenidade que soube transmitir fazem com que simbolize todo aquele movimento”, refere a escritora Inês Pedrosa.